domingo, 12 de dezembro de 2010

O desaparecimento do estado e a fragmentação do poderio carolíngio

Pepino, o Breve e Carlos Magno favoreceram conscientemente a vassalagem que conduziu a desagregação do império  carolíngio.
Pepino favoreceu a vassalagem, assim como seus sucessores e a integraram no quadro do organismo do Estado.  Com a expansão dos reinos francos, precariedade dos meios de comunicação e a dificuldade de controle dos súditos, o rei achou por bem governar o grupo de camponeses, os grandes proprietários fundiários.
A aristocracia fundiária era muito importante para o rei, fazendo com ela uma aliança, impôs autoridade real ao conjunto de aristocratas, utilizando duas formas de vassalagem.

  • Primeiro: aumentando o número de vassalos diretos do rei, que recebiam benefícios importantes e privilégios.
  • Segundo: pressionando os outros aristocratas (proprietários fundiários médios ou modestos) a entrar na vassalagem dos vassalos reais.

Assim a sociedade aristocrática se dividiria numa hierarquia de três níveis; o rei, os vassalos do rei e os vassalos destes, ligados entre si pelo juramento de fidelidade.

Pirâmide social do feudalismo

O desaparecimento definitivo dos carolíngios ocorre em 987, os primeiros carolíngios tinham baseado o seu poderio num vasto domínio composto de grandes e numerosos fiscos disseminados por todo o território, fonte de grande riqueza, reserva de benefícios para assegurar novas fidelidades e consolidar antigas, porém no fim do século X, a fortuna fundiária carolíngia havia reduzido progressivamente.
Simultaneamente formavam-se os principados, que eram territórios onde o rei podia intervir por intermédio de um príncipe. No ano de 987 era evidente a vitória dos principados territoriais, o duque ou o conde passa a fazer o papel que era do rei, exemplo como as obrigações vassálicas.


Bibliografia


FOURQUIN, G. Senhorio e Feudalidade na Idade Média. Editora: Edições 70. 1987

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